Prêmio Biozeus de Inovação para o Mercado contempla projetos de novos fármacos a partir de venenos de cobra e aranha


A intenção dessa premiação é fomentar o desenvolvimento de projetos de pesquisa, no segmento de novos fármacos de uso humano, visando atender necessidades do mercado/sociedade. A Comissão Científica analisou os resumos submetidos para a XXXI Reunião Anual da FeSBE. O prêmio foi entregue  na sessão de encerramento em Foz do Iguaçu. A EMPRESA BIOZEUS disponibilizou R$ 10.000,00 (dez mil reais) para a premiação.

Os ganhadores da UNIARARAS, Instituto Butantan e Universidade Federal de Goiás apresentaram projetos que contribuem para necessidade médica global, entre eles novas moléculas com potencial para prevenção de doenças como Alzheimer e Parkinson.

Foram contemplados três pesquisadores nacionais:

Em primeiro lugar, o Prof. Dr. Daniel Batista da Cunha, do Centro Universitário Uniararas, em São Paulo, recebeu prêmio de R$ 5 mil pelo projeto “Purificação de uma protease básica de baixo peso molecular com atividade antibacteriana de cascavel”.

Em segundo lugar, o prêmio de R$ 3 mil foi para a pesquisadora Lhiri Hanna De Lucca, do Instituto Butantan, de São Paulo. Sua equipe estudou a Fosfolipase D – principal substância responsável pela reação inflamatória intensa, causada pelo veneno da aranha Loxoceles gaúcho (ou aranha marrom). Tal descoberta poderá contribuir na produção de um novo tratamento contra o veneno desta aranha.

A pesquisadora Adriana Ferreira da Brito, da Universidade Federal de Goiás, recebeu R$ 2 mil pelo terceiro lugar, com o projeto “Avaliação do perfil antioxidante de novos candidatos a protótipos de fármacos para o tratamento de doenças neurodegenerativas”. O grupo se baseou no fato que produtos derivados do oxigênio podem causar lesões celulares, inclusive neurológicas, provocando doenças do sistema nervoso central, como Alzheimer, Parkinson e outras formas de demência.

Fonte: FESBE

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